Algumas denominações podem variar dependendo do regionalismo
No Brasil, é comum que diversas palavras do nosso cotidiano variem de acordo com a região em que moramos ou até mesmo com os dialetos que utilizamos para nos comunicar. Nesse sentido, assim como os nomes de comidas, os nomes de algumas peças automotivas podem mudar de acordo com o regionalismo.
Porém, a variedade de peças que existem no mercado é enorme e acaba ficando difícil decorar todos os nomes que não sejam muito comuns no dia a dia do consumidor, por exemplo. Alguns nomes dessas peças também se transformam em apelidos, pois assim eles podem ficar mais fáceis de guardar na memória.
Pensando nesta curiosa pluralidade de nomes circulando no mercado, separamos 10 de algumas das mais curiosas usadas para descrever as peças automotivas. Venha conosco e confira!
Também conhecida como o sensor de temperatura, esta pequena peça está conectada diretamente ao motor do veículo. Ela é responsável por realizar a medição de temperatura e transmitir o sinal para o indicador, que fica localizado no painel, disponível para monitoramento do condutor.
Esse nome foi dado à esta peça pois muitos mecânicos e balconistas achavam sua aparência semelhante à de uma cebola. Como o nome original da peça pode ser um pouco difícil de lembrar, o apelido a torna mais fácil de se identificar.
A pinça de freio é um componente do sistema de freio cuja função é comprimir as pastilhas contra o disco, fazendo com que a velocidade da roda diminua até que o veículo freie.
Esse nome é dado por conta de sua função de compressão, agindo como se fosse uma pinça sendo apertada.
A flauta é, na verdade, o bico injetor – também conhecido como válvula injetora de combustível. Item fundamental do sistema de injeção eletrônica, ela serve para pulverizar o combustível de modo estequiométrico na câmara de combustão através de pulsos elétricos enviados pelo módulo de injeção.
O nome de flauta é por conta de seu formato comprido e com alguns pequenos furos, semelhante à uma flauta musical.
As sapatas, assim como as pinças, também são componentes do sistema de freios – porém, dos freios a tambor, e não de discos.
Elas podem ser classificadas em primárias e secundárias, dependendo do sentido de aplicação de força do tambor. Nas primárias, o sentido é o mesmo; já nas secundárias, o sentido é contrário. A justificativa para esse nome é o fato de “calçarem” os tambores de freio, assim como faz um sapato.
O jante, na verdade, é mais um regionalismo brasileiro pouco ouvido, mas conhecido por alguns e se trata de uma peça muito conhecida dos veículos: a roda.
Ela pode levar este nome por conta de seu significado, que é a aresta exterior de uma roda que segura o pneu.
Também conhecido por ser um regionalismo brasileiro, o breque se refere ao freio de um veículo e é um derivado do verbo ‘brecar’ e até mesmo da palavra ‘brecagem’, sinônimos de parar ou interromper algo.
Outro derivado do regionalismo brasileiro, a surdina é nada mais que o escapamento do veículo, componente importante do sistema de exaustão do carro.
Esse conjunto de peças é responsável por reduzir os ruídos do motor do carro, abafando o som. A palavra surdina deriva de algo que não faça barulho, por isso o nome.
A ventarola, na verdade, é mais conhecida pelo quebra-vento na maior parte do país. Esse item era muito comum nos carros brasileiros até os anos 90 e consistia numa pequena entrada de ar próxima às janelas do carro, para que o ar circulasse melhor.
Seu nome faz referência a esse ar que entrava no veículo.
Também conhecido por bendix e até mesmo catraca, o pinhão impulsor de partida é uma peça que serve para transferir a rotação do motor de arranque para o de explosão por meio de embreagens.
Esse nome é devido a seu formato, que assemelha-se a um pinhão.
Por fim, temos o cebolão, que assim como a cebolinha de temperatura, é um sensor. Ele fica localizado no radiador e funciona como uma válvula que ativa o eletroventilador quando a água atinge a temperatura adequada do motor.
Seu nome leva o mesmo motivo que o da cebolinha: muitos mecânicos e balconistas achavam sua aparência semelhante à de uma cebola, além de seu grande nome técnico.
O Novo Varejo quer a sua ajuda para preparar uma homenagem para os balconistas de…
Entrevistamos um vendedor estrangeiro para saber como é sua rotina de trabalho