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Conheça o volante bimassa

Graças ao seu sistema integral de molas e amortecedores, o volante bimassa absorve certas vibrações de torsão, o resultado é um isolamento adequado das vibrações e um melhor funcionamento do veículo.

Por que usá-lo?

Os ciclos periódicos de combustão de um motor de 4 pistões geram vibrações de torsão na cadeia cinemática. Os ruídos e as vibrações resultantes, como solavancos do câmbio de marchas e o balanço da carroceria tem como consequência uma perda do conforto acústico e de comodidade na condução. Por isso, o desenvolvimento do volante bimassa, buscando isolar do restante da cadeia cinemática as vibrações de torsão geradas pela massa giratória do motor.

Como é composto?

Um volante bimassa padrão consta de uma massa primária e uma massa secundária. Desacopladas estão conectadas entre si por um sistema de molas/amortecedores e estão alojadas de forma giratória uma contra a outra por meio de um rolamento de esferas com profundo sulco ou uma bucha de fricção. A massa primária com coroa de arranque está definida ao motor e fi e parafusada ao virabrequim. Juntamente com a tampa primária, circunda um espaço oco que forma o canal de mola de arco. A massa secundária ajuda a aumentar o momento de inércia do lado da caixa de câmbio.

Como funciona?

O sistema de molas-amortecedores é composto das molas do arco, que estão nas guias nos canais das molas de arco e cumprem com os requisitos de um amortecedor de torsão
“ideal” com um trabalho mínimo. As guias garantem um posicionamento correto das molas durante o funcionamento, e a graxa entre as molas reduz o desgaste entre elas, as
guias e os canais. O par é transferido por meio do flange. O flange está rebitado à massa secundária, com suas abas inseridas entre as molas do arco. Umas fendas de ventilação garantem uma melhor evacuação do calor. Uma vez que o volante bimassa tem um sistema integral de molas-amortecedoras, normalmente se utiliza um disco de embreagem rígido sem amortecedor de torsão.

Ruídos – Diagnóstico de avarias

Sempre é importante determinar se o ruído é procedente de componentes adjacentes, como o sistema de escape, as placas de proteção térmica, suportes do motor ou câmbio, acessórios, etc. Também é preciso isolar qualquer ruído causado por acessórios frontais, como unidades tensoras de correia ou compressores do ar condicionado. Para determinar a procedência do ruído, pode-se usar um estetoscópio. Caso as vibrações do motor aumentem ao aumentar as rotações, o volante bimassa está com defeito. Neste caso também é recomendável comparar o veículo com outro com uma motorização igual ou similar.

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