Conheça os diferentes tipos de óleo automotivo
Explicamos cada um dos tipos de óleo automotivo para você identificar qual é o modelo mais indicado ao seu veículo.
Existem diversos tipos de óleo automotivo, mas como diferenciá-los? Ao contrário do que imaginamos, os lubrificantes possuem uma coloração clara, e somente ganham um aspecto escuro e opaco quando já usados. A cada 10 mil quilômetros rodados, ou um ano, é recomendado que seja feita a troca do produto. Isso é necessário devido à sua capacidade em limpar o motor.
Ao passar pelas peças do motor para evitar o desgaste do choque de componentes de metal, o óleo acumula os resíduos gerados pela combustão. Se a substituição não for efetuada, corre-se o risco de danificar o motor.
Evitar o atrito entre as peças serve ainda como regulador de temperatura. O contato entre elas será suavizado, reduzindo, consequentemente, o aquecimento.
Tipos de óleo automotivo
Os modelos variam entre si de acordo com suas composições e utilidades. Conhecer melhor esses detalhes pode ajudar o proprietário do veículo a escolher o tipo mais adequado para o seu veículo.
Continue a leitura e anote as informações!
Óleo mineral
Este tipo é formado por óleos naturais derivados do petróleo, sem passar por um processo severo de refino. Devido ao acréscimo de aditivos, o óleo mineral possui aspecto heterogêneo, irregular, capaz de danificar o motor a longo prazo.
Entretanto, trata-se do modelo mais barato, sendo útil a veículos mais antigos e econômicos, movidos a gasolina e a diesel.
Óleo sintético
O óleo sintético também deriva do petróleo, mas é sintetizado com outros compostos mais avançados em laboratório.
As substâncias adicionadas ajudam na uniformidade e durabilidade, o que leva o óleo sintético a ser cada vez mais utilizado, apesar do seu preço elevado. Outras qualidades são a resistência à oxidação e a capacidade de impedir a formação de borra.
Mas vale destacar que, embora seja ideal para motores de alto rendimento, isso não significa que o óleo sintético é o mais indicado para todos os veículos. Os modelos mais antigos, nos quais predominam o uso do tipo mineral, não conseguem aproveitar toda a qualidade do sintético. Portanto, nesse caso, seria um desperdício, sobretudo financeiro.
Leia também: Combustível sintético.
Óleo semissintético
Como o próprio nome sugere, esse tipo de óleo é criado a partir de óleos minerais e sintéticos – estes últimos em menor proporção. A ideia é reunir as qualidades de ambos, de modo a torná-lo mais barato do que o sintético e mais durável em comparação ao mineral.
Portanto, a prioridade aqui é garantir a melhor relação custo-benefício possível.
Viscosidade: o que é isso?
Viscosidade é a propriedade física que define a capacidade do lubrificante em se comportar sob diferentes temperaturas. Caso ele seja mais ‘leve’ e menos denso, fica mais fácil bombeá-lo para o motor. Assim, dizemos que sua viscosidade é baixa.
No entanto, se o óleo for mais ‘pesado’ e denso, o processo torna-se mais difícil, correspondendo à alta viscosidade.
Para conseguir definir melhor essa característica, a Sociedade de Engenharia Automotiva (SAE) criou padrões para a viscosidade: 10W-40, 5W-40, 15W-30, dentre outros. O número à esquerda do W indica a viscosidade do óleo em temperatura ambiente. À direita, a viscosidade com a alta temperatura gerada pelo veículo.
Por exemplo, se o número à esquerda do W for alto, é provável que, durante o frio, o motorista tenha problemas para ligar o veículo na primeira tentativa, dada a dificuldade de um óleo denso circular pelo motor.
Para saber qual óleo escolher para seu veículo, consulte sempre o manual do proprietário. Caso – mesmo após verificar o documento – você queira escolher um produto diferente, lembre-se que o primeiro número nunca deve ser maior que o indicado. O segundo, por sua vez, nunca deve ser menor.
Vale destacar também que um óleo 10W-30 poderá ser substituído por um 5W-40.
Classificação API
Essa é outra maneira para definir a qualidade do lubrificante. Porém, ela diz respeito à tecnologia utilizada para a produção (se é mais antiga ou recente). API é a abreviação de American Petroleum Institute – em português, Instituto Americano de Petróleo.
No lugar de números, são usadas letras entre A e N. Quanto mais perto da primeira letra do alfabeto, mais antiga é a tecnologia. Logo, se um óleo apresentar a siglas SN, significa que o produto é mais recente e eficaz.
Para saber qual escolher, priorize as letras mais próximas do N. Por exemplo, entre um óleo SB e um SJ, opte pelo segundo.
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