O que acontece com um carro de F1 quando ele é aposentado?
Os carros da Fórmula 1 são substituídos de uma temporada para a outra, mas para onde vão os anteriores?
Até o início da década de 1990, era muito comum que os carros de Fórmula 1 fossem reutilizados em mais de uma temporada. Na época, apenas algumas adaptações e melhorias eram feitas.
Entretanto, com a acelerada evolução das equipes, que passaram a lançar modelos novos de um ano para o outro, essa prática foi ultrapassada.
Então, o que acontece com as peças e veículos aposentados pelas equipes? Os destinos podem ser muito variados. Alguns tornam-se modelos de exibição em pistas de outras modalidades, peças valiosas de museu do automóvel ou, ainda, itens de colecionador.
O bicampeão Fernando Alonso, por exemplo, abriu um museu para visitação pública em Oviedo, na Espanha. Sua grande coleção de modelos utilizados na F1, por ele ou por outros competidores, fica exposta para os amantes do esporte.
Aqui no Brasil, logo na entrada do Instituto Ayrton Senna, está a McLaren pilotada pelo tricampeão quando ele venceu o Grande Prêmio da Itália de 1990. Outro brasileiro que ostenta essas relíquias é Felipe Massa: uma Williams e uma Ferrari. Já Rubens Barrichello possui uma Honda em sua residência na Inglaterra, além de uma Jordan de 1994, em São Paulo.
Outros exemplos
Algumas equipes utilizam os modelos que sobreviveram a uma temporada completa para realizar eventos promocionais. A Red Bull é um exemplo, levando seus carros para shows ao redor do mundo, onde são exibidos com manobras e os famosos ‘zerinhos’.
Alguns eventos notáveis do automobilismo, como o Festival de Goodwood, na Inglaterra, também expõem diversos modelos de F1 e antigos pilotos podem reviver seus momentos de glória do passado.
Além disso, há a alternativa de remover toda a parte mecânica dos carros e utilizar apenas o chassi como peça de exibição. Uma das maiores coleções privadas da atualidade está na própria casa da escuderia McLaren. Ferrari e BMW também formaram seus museus.
Por vezes, alguns modelos da categoria acabam indo para o mercado de leilões e são vendidos a diferentes grupos de compradores. Nesses casos, podem ser carros com a mecânica intacta ou apenas o chassi.
Por fim, outra possibilidade são as escolas de pilotagem, que por uma certa quantia permite que amantes da F1 tenham a experiência única de dirigir um veículo aposentado das competições.
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