Óleo Sintético VS Mineral
Um mero detalhe faz toda diferença. Essa é uma daquelas frases que se aplicam em quase tudo. Perceber e conhecer esses pequenos detalhes pode ser um grande passo na hora de fazer uma venda. Lembre-se que o cliente nem sempre sabe do que precisa e só você pode transformar uma dúvida em um negócio. Esteja sempre um passo à frente. A decisão está em suas mãos.
Neste post, conheça algumas das principais diferenças entre óleo sintético e óleo mineral e veja dicas importantes sobre a aplicação desses lubrificantes. Antes de tudo, lembre-se que todos os veículos possuem manual de fábrica que indica qual tipo de óleo deve ser usado e o prazo para cada troca. Conhecer essas características é importante para fazer uma venda correta.
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ÓLEO SINTÉTICO:
– Possui composição química bem definida e é obtido a partir de reações químicas de plantas petroquímicas.
– Por ser mais elaborado, promete manter a viscosidade constante, independente da temperatura de funcionamento do motor.
– Mais estável e resistente ao envelhecimento.
– Custa mais caro.
– Pode durar entre 15 e 20 mil quilômetros (lembrando que cada veículo possui, em seu manual, uma indicação específica para trocas de óleo).
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ÓLEO MINERAL:
– É dividido em três tipos: óleo mineral de base parafínico, de base naftênico e de base mista.
– É obtido da separação de componentes do petróleo, sendo uma mistura de vários compostos.
– Sua troca se dá com menor quilometragem: 5 mil quilômetros (lembrando que cada veículo possui, em seu manual, uma indicação específica para trocas de óleo).
– Desatenção ao prazo de troca pode desencadear uma carbonização que vai trazer problemas futuros.
– Mais comum e atende a maioria dos motores.
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Informações gerais:
– Uma dúvida constante é sobre a necessidade de trocar o filtro de óleo. E a resposta é sim. Em todas as trocas de óleo. Antigamente, as fábricas recomendavam que a substituição fosse feita a cada duas trocas do lubrificante. Hoje recomenda-se que a substituição seja feita sempre em conjunto, para evitar que impurezas antigas contaminem o óleo novo. O cliente nem sempre sabe disso e só você pode explicar os benefícios.
– Toda troca deve ser feita de preferência com o óleo ainda quente, pois ele fica mais fino e tem mais facilidade de escorrer.
– Certifique-se de conhecer a especificação de óleo sintético (por exemplo: 5W-20, 5W-30) recomendada para cada carro. Só assim você vai se blindar de fazer uma venda errada que pode trazer um problema enorme lá na frente.
– Os números e siglas dos óleos, como por exemplo 15W40, indicam a viscosidade do óleo com o motor frio e também em regime de trabalho. O primeiro número representa a viscosidade quando o motor entra em funcionamento. Quanto menor esse número, mais fino será o óleo. Já o segundo indica a viscosidade em regime de trabalho, ou seja, em altas temperaturas. Quanto maior o número mais grosso será o óleo e menor será o atrito entre as partes móveis do motor.
– A sigla SL significa o nível de aditivação. O índice começa sempre com um “S” (de serviço) e uma segunda letra. Hoje já óleos SF, SG, SH, SJ, SL e SM. Quanto mais para o fim do alfabeto, mais moderno e aditivado será o óleo.
Curiosidades:
Durante uma corrida de Fórmula 1, o motor dos carros são expostos a condições extremas e altas temperaturas. Já parou para pensar que tipo de óleo suporta essa necessidade? Nesses veículos de alta performance, cuja temperatura em determinadas partes do motor pode chegar a 300ºC, a menor sujeira acumulada no óleo pode afetar o fluxo do óleo para componentes cruciais e, potencialmente, causar falha do motor.
Por isso, esse lubrificante precisa ser desenvolvido cientificamente. Alguns deles são criados por meio do processo gás-para-líquido, que custou anos de pesquisa. Nesse processo, o gás natural é convertido em óleo básico cristalino, o que elimina as impurezas encontradas no óleo bruto do petróleo, que é normalmente utilizado para produção de lubrificantes em geral.
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