A história dos faróis
História
Assim como as carruagens possuíam seus recursos para iluminar a estrada, os primeiros modelos de carro também tiveram que se adaptar a tecnologia e avanços que possuíam na época. Ao estilo candelabro à vela, os faróis criados no ano de 1899 iluminaram estradas em carros como o Peugeot Tipo 3 e o Benz Viktoria. Em 1912, os automóveis deram o seu próprio avanço ao substituir a antiga técnica por lâmpadas elétricas, fazendo com que em 1930 fosse criado o farol com dois filamentos e defletor. No início dos anos 50 os faróis duplos surgiram com o intuito de oferecer luminosidade baixa e alta para automóveis como o Ford Tudor e o Chevrolet Buick. Em 2001 um grande passo foi dado com a criação de faróis LED, oferecendo aos automóveis um consumo sete vezes menor de energia.
Como Funciona
Ao analisar o funcionamento dos faróis é necessário entender que ao longo dos anos essa peça se desenvolveu intensamente, melhorando com o tempo sua funcionalidade e desempenho. Os primeiros modelos trabalhavam através do encandecimento de um filamento, assim como as lâmpadas antigas que eram usadas antes das fluorescentes. Com os anos a tecnologia foi substituída pelo xenônio, um sistema que utiliza uma descarga de alta intensidade para gerar vapor de mercúrio e de sódio para produzir sua luz. O LED, por si só, surpreendeu em todos os sentidos com sua alta engenharia. Sem possuir um filamento ou sistema de alta intensidade, ele simplesmente emite uma luz provida do seu próprio chip.
Futuro
Com o avanço dos faróis de LED, montadoras têm estudado novas tecnologias que possam se comunicar com a ferramenta. Uma delas é uso do GPS para controle dos faróis, possibilitando que a luz se ajuste automaticamente em diferentes ambientes e situações. No entanto, a grande conquista que chama a atenção de todos até o momento é a engenharia desenvolvida pela Mercedes-Benz, onde através das lanternas dos faróis é possível projetar sinais de GPS e de segurança para otimizar a experiência dos motoristas e pedestres.
Farol de milha
De acordo com o CTB (Código de Trânsito Brasileiro), o farol de milha não pode ser utilizado em qualquer local ou momento do dia. O condutor deve apenas usar o item em situações onde a via está escura e sem equipamentos de iluminação. Uma das razões responsáveis por essa norma é o alto índice de acidentes de trânsito por uso incorreto do farol. Especialistas indicam que a faixa de iluminação pode prejudicar a visão de motoristas de outra mão os impossibilitando de enxergar durante alguns minutos.
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