Com motor e bateria, as bicicletas elétricas vêm aos poucos ganhando espaço.
É possível que em algum momento, parado no engarrafamento de um centro urbano, você já viu alguém passar montado numa bicicleta de formato incomum. E, talvez, ao mesmo tempo, estranhado por não ver a pessoa fazendo o esforço de pedalar.
São as bicicletas elétricas. Mas o que você sabe sobre elas? Confira no decorrer da matéria.
Bicicletas elétricas (ou e-bikes) é o nome dado aos modelos que possuem motor e bateria. Por isso, o movimento do veículo ocorre pela propulsão vinda dos componentes elétricos e mecânicos, e não mais pelas pernas do condutor.
A velocidade das e-bikes oscila entre 20 km/h e 32 km/h, nos modelos mais simples, podendo ir até 45 km/h nos mais robustos.
Apesar das características, o veículo não pode ser considerado uma motocicleta. Isso porque a propulsão das baterias só é acionada quando os pedais são movimentados.
As baterias podem ser feitas de lítio e chumbo, cujas diferenças estão no preço, tempo de recarga e vida útil. As de chumbo são mais baratas, embora demorem mais tempo para carregar – entre 6 e 8 horas. As de lítio, por sua vez, aguentam mais recargas: cerca de 1.000, contra 400 das de chumbo, e podem ser carregadas em até 4 horas.
Outro ponto de destaque é o peso. Uma bateria de chumbo tem cerca de 10 quilos, enquanto as de lítio não passam de 3,5 kg.
A amperagem (medição da corrente elétrica) entre baterias também varia, sendo que a escolha deve ser feita com base no percurso diário de cada usuário. As baterias de 8 AH (Ampere-Hora) possuem autonomia de até 30 km; as de 10 AH, até 40 km; já as de 12AH, vão até 50 km.
A resolução n°465/13 do Contran determina que as bicicletas elétricas tenham potência máxima de 350 watts e atinjam velocidade de até 25 km/h. Outra exigência é que o motor funcione apenas quando o condutor pedala. Nesses casos, é obrigatório o uso do capacete, campainhas, sinalizadores e retrovisores; entretanto, não é preciso ter a Carteira Nacional de Habilitação (CNH) para conduzir o veículo.
Por ser equiparada a uma bicicleta comum, as elétricas devem circular preferencialmente em ciclovias e ciclofaixas, ou à direita da via onde trafegam os carros.
Caso a e-bike ultrapasse a velocidade máxima estipulada ou não siga outra exigência, ela passa a ser considerada como ciclomotor, de acordo com resolução n°315/09 do Contran.
Em geral, para adquirir uma boa e-bike, é preciso desembolsar por volta de 6 mil reais, somando o produto em si a outros itens necessários. Outra opção para quem não quer gastar tanto é o aluguel. Existem planos pelos quais se pode pagar R$ 219,90 para ter acesso à bicicleta elétrica.
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