Conheça as alterações necessárias para o veículo se adequar às características de deficientes físicos.
Antes de falar sobre as exigências de um carro para o público PCD, é preciso entender a sigla. PCD quer dizer “Pessoa Com Deficiência”, seja ela de natureza mental, física, intelectual, visual ou auditiva. Quem for diagnosticado com uma ou múltiplas, recebe benefícios na hora de comprar um veículo.
Entre janeiro e julho de 2019, foram comercializados 170 mil veículos para PCDs, segundo informações da Associação Brasileira da Indústria, Comércio e Serviços de Tecnologia Assistida (Abridef). Para obter os benefícios, é necessário o atestado ratificando a deficiência. Se o veículo for produzido na América do Sul e custar até R$70.000, o condutor fica isento do Imposto Sobre Produtos Industrializados (IPI) e do Imposto Sobre Operações Financeiras (IOF).
Já a respeito do Imposto Sobre Operações Relativas à Circulação de Mercadorias e Prestação de Serviço (ICMS), o motorista deve ser diagnosticado com alguma deficiência moderada ou grave para ter isenção.
De modo geral, todos os carros podem ser adaptados; a questão é prestar atenção ao tamanho do veículo e do porta-malas. Cadeirantes, por exemplo, preferem carros maiores; pessoas com paralisia, por sua vez, procuram modelos mais enxutos.
Confira abaixo algumas das principais mudanças.
Algumas deficiências impedem o motorista de conduzi-lo. Para resolver o problema, coloca-se um ponto giratório, alça ou cinta que gira sob o eixo do volante. A partir dele, o motorista controla o veículo com maior segurança.
No lugar do freio e do acelerador, é colocada uma alavanca na altura das mãos. Puxá-la para trás, significa acelerar; empurrá-la, equivale a frear.
Além da direção, o acesso ao veículo pode ser um problema. Bancos giratórios costumam solucionar a questão, pois eles viram 90º em relação à porta, facilitando a entrada do condutor. Ainda existem formas de regular a altura do banco para deixá-lo no mesmo patamar de uma cadeira de rodas, por exemplo.
Plataformas hidráulicas, como aquelas vistas no transporte público, também servem para carros, se forem adaptadas. As rampas podem ser somadas a suspensões que aproximam o veículo ainda mais do chão.
Todas as mudanças listadas acima podem ser feitas em carros “normais”, mas existem veículos que já saem de fábrica adaptados. E com o aumento dessa procura, a tendência é que as montadoras ampliem o cardápio de variedades para o público PCD.
Confira exemplos na galeria abaixo.
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