Durante os últimos anos, a venda de carros usados movimentou cerca de 27% das vendas do mercado automotivo. A procura por modelos que possuam um valor justo de mercado, não só registrou um aumento de 6,5% no mercado automobilístico, como impulsionou um crescimento para os próximos três anos no setor de autopeças.
Segundo a A.T. Kearney, empresa de consultoria empresarial norte-americana, “a maior idade dos veículos em circulação vai aumentar a demanda das empresas que fornecem para o consumidor final”. Sérgio Eminente, responsável pelo estudo, acredita que a necessidade de manutenção é o principal combustível para tal evolução.
A frota brasileira possui, em média, 13,5 anos. No entanto, a estimativa dos fabricantes de autopeças é de apenas 9,3 anos. Para contemplar a parte não representada, entra em cena o mercado independente destinado aos carros mais usados, que cresce em um ritmo bem maior ao de peças originais.
Um caso à parte são grandes montadoras, que dedicam uma porcentagem de suas peças a reposição. No caso da Dayco, 70% da receita no Brasil vem da fabricação de partes de reposição, enquanto os 30% vem de vendas para montadoras. A análise feita pelo diretor da multinacional na América do Sul, Silvio Alencar, aponta a possível adaptação de grandes fabricantes para o segmento.
De acordo com o consultor Sérgio Eminente, a expectativa é positiva: “a projeção é que esse setor cresça 10%, mas isso depende também do crescimento econômico do país”.
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