Conheça os atributos do compacto que na Europa pode ser dirigido até por adolescentes e sem a necessidade de habilitação
Errou quem apostou que o primeiro carro elétrico da Citroën no Brasil seria um modelo convencional ou do tipo SUV, como costuma ser a praxe do mercado. Inusitadamente, essa estreia vai ocorrer através do Ami, um quadriciclo com potencial de transformar o jeito de se deslocar nas ruas.
Apresentando um aspecto futurista e com foco na mobilidade urbana sustentável, esse pequeno Citroën traz uma nova proposta de transporte que segundo a montadora francesa é acessível, econômica e ecologicamente responsável. Para se ter ideia, na Europa, jovens a partir dos 14 anos são autorizados a conduzi-lo.
Mas o que mais tem elevado as expectativas em torno desse lançamento por aqui? Características do veículo que dizem respeito a design, autonomia, usabilidade, entre outras ajudam a explicar o entusiasmo da indústria e da mídia especializada em cima da novidade. Confira seus pontos de maior destaque.
Conhecido como “o objeto de mobilidade” da Citroën, o Ami possui tamanho compacto e visual moderno que o fazem perfeito para a vida urbana. Com 2,41 metros de comprimento, 1,39 metro de largura e peso bruto de 485 kg, ele é ideal para circular em locais estreitos e encontrar vagas de estacionamento de maneira ágil.
Além disso, sua carroceria de linhas suaves e janelas amplas proporcionam uma visão panorâmica de dentro do automóvel, tornando a experiência de direção ainda mais agradável e distinta.
O coração do Citroën Ami é seu sistema de propulsão totalmente elétrico. Equipado com uma bateria de íons de lítio de 5,5 kWh que entrega 8 cv de potência, o carro oferece uma autonomia de até 80 km (ciclo WLTP), evidenciando sua vocação para deslocamentos municipais ou intermunicipais.
Já sua velocidade máxima atinge os 45 km/h, que não deixa de ser baixa, claro, porém apta para as configurações de tráfego na maioria das vias urbanas nacionais.
Uma das grandes vantagens do Citroën Ami é o foco na acessibilidade. Embora ainda passível de atribuição, a classificação desse minielétrico no país tende a ser definida como a de quadriciclo, o que – pelo menos em tese – significaria que ele pode ser dirigido por pessoas com idade a partir dos 16.
Esse fato dispensaria a exigência de habilitação específica para veículos tradicionais. Isso sem contar a própria simplicidade de uso, já que ele possui apenas dois pedais (acelerador e freio) e uma alavanca de marchas, aumentando sua fama de “facinho de pilotar”.
No interior, o Ami dispõe de espaço para acomodar tranquilamente duas pessoas, contando com design minimalista e funcional. Seu painel de instrumentos inclui apenas o essencial: velocímetro, indicador de carga da bateria e um sistema de entretenimento básico.
Por ser elétrico, o Citroën Ami contribui naturalmente para reduzir as emissões de gases de efeito estufa. Seu carregamento pode ser efetuado em tomadas de 220 volts, por três horas, tempo suficiente para o abastecimento completo.
E não só isso. Em termos comparativos, o modelo é uma opção mais econômica para muitos proprietários, principalmente se consideradas as cifras cobradas sobre a frota elétrica atualmente. O exemplar francês, por exemplo, custa até 8,9 mil euros, cerca de 45 mil reais em conversão direta.
Sobre disponibilidade, apesar de não haver uma data pré-fixada para o lançamento, o mercado brasileiro aposta no início de 2024 para a chegada do quadriciclo, inicialmente nas regiões metropolitanas e grandes cidades.
Assim como fez lá fora, a fabricante planeja oferecer também aqui diferentes opções de compra, inclusive aluguel de longo prazo, a fim de atender às necessidades dos mais variados tipos de consumidores.
Com o advento do Citroën Ami, o segmento de elétricos no país ganha uma opção inovadora e mais acessível para a mobilidade urbana. O minicarro promete não apenas ser uma alternativa prática para o trânsito congestionado, mas contribuir para um futuro mais sustentável e verde.
O Novo Varejo quer a sua ajuda para preparar uma homenagem para os balconistas de…
Entrevistamos um vendedor estrangeiro para saber como é sua rotina de trabalho