Mais de 80% dos executivos da indústria automotiva acreditam que o crescimento do setor só deve voltar em 2017. É o que mostra uma pesquisa de perspectiva feita entre a consultoria Roland Berger e o portal Automotive Business. O estudo escutou 514 integrantes do setor, 55% deles com mais de 20 anos de experiência.
Para 39% dos fabricantes de autopeças, o relacionamento dos fornecedores com as montadoras deve piorar em 2016. Outros 39% acreditam que tudo deve ficar igual. A principal preocupação é em relação ao lucro, seguida pela ociosidade das linhas de produção. Quanto ao empecilho para aumentar a competitividade, os empresários citam a infraestrutura logística (63%), o custo das matérias-primas (62%) e a mão de obra (60%). Já acerca dos incentivos do governo, a maioria dos executivos afirmam que não serão suficientes, assim como ocorreu no ano passado.
Entre as medidas para superar a crise, a pesquisa destaca o aumento das exportações (55%), a redução de despesas da área administrativa (43%) e o corte da capacidade de produção e mão de obra (43%).
Já sobre as medidas internas para melhorar os resultados, os empresários afirmaram que é necessário aumentar a produtividade da força de trabalho (62%), revisar os processos (53%) e renovar o portfólio de produtos (49%).
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