Conheça os principais carros presentes na linha do tempo dessa tecnologia, desde 1914 até os dias atuais
A busca por conforto e conveniência no mundo automotivo sempre foi uma constante que ajudou a oxigenar o próprio setor. Enquanto atualmente os vidros elétricos são uma funcionalidade comum de praticamente todos os veículos, nem sempre foi desse jeito.
No início do século XX, os automóveis ainda eram equipados com janelas de vidro convencionais operadas manualmente, exigindo que os ocupantes girassem uma manivela para abrir e fechar as janelas. Diferentemente de hoje, porém, naquela época não havia nenhuma outra opção.
Assim, a demanda por maior praticidade começou a impulsionar o desenvolvimento de novas tecnologias, e a eletrificação veio com tudo para proporcionar a comodidade que motoristas e passageiros tanto desejavam.
Nesta matéria, vamos embarcar em uma jornada pela linha do tempo dos vidros elétricos, a fim de explorar os principais modelos de carros que foram pioneiros na introdução desse recurso e acompanhar sua evolução ao longo de mais de 100 anos.
Um dos primeiros exemplares a apresentar vidros acionados eletricamente foi o Packard Twin Six Model 1-38, lançado em 1914. Esse veículo de luxo os oferecia como uma opção rara e cara, que promovia aos ocupantes a facilidade de controlar a locomoção das janelas com um simples toque de botão.
Naquele tempo, a Cadillac introduziu no segmento o Model A, um automóvel de luxo que também foi um dos pioneiros a adotar o item. A intenção do fabricante era trazer aos passageiros uma experiência premium por meio desse mecanismo.
Na década de 1930, o lendário designer Harley Earl criou o Buick Y-Job, um carro conceitual que se destacou por várias inovações, dentre as quais, os vidros elétricos, que ajudaram a demonstrar todo o potencial tecnológico da marca.
Naquele ano, a Chrysler Imperial impressionou o mundo com seu exemplar equipado com o componente. Em termos de mercado, o avanço apresentado foi tamanho que reforçou uma tendência global crescente de inserção de vidros eletrificados nas linhas de produção.
A década de 1960 trouxe o icônico Ford Thunderbird, que se destacou por sua elegância e sofisticação. Além de seu design impressionante, o Thunderbird entregava o recurso como parte de um conjunto de modernidades para atender ao apelo dos consumidores por exclusividade.
Conhecida por sua busca incessante pela inovação, a Mercedes-Benz lançou a série S-Class (W116) em 1970, que trazia como item padrão o vidro. A decisão serviu como importante marco na evolução da elétrica veicular, tornando-a mais acessível.
Nos anos 80, a Toyota lançou o Camry, um modelo que se tornaria um dos automóveis mais populares em todo o planeta, por ser visto como à frente de seu tempo. A montadora estabeleceu a tecnologia como regra para todos os sedãs.
O Audi A8 de 96 foi revolucionário em muitos aspectos, inclusive pela forma como desenvolveu a produção dos vidros elétricos, localizados na lateral, sem moldura, e com controles eletrônicos avançados.
Hoje em dia, a padronização industrial e mercadológica do setor automobilístico torna os vidros elétricos um recurso básico em quase todos os carros – dos populares aos de luxo. E os avanços continuam a aprimorar a funcionalidade, através de controle automático, toque único e fechamento instantâneo após o trancamento.
Com a tendência de inovação contínua dos fabricantes, pode-se esperar que os vidros se tornem ainda mais sofisticados e integrados aos sistemas de automação veicular, garantindo um futuro ainda mais promissor para essa tecnologia.
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