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Fim da alavanca de seta? Nova patente da Volks dá pista de que vem mudança por aí

Fim da alavanca de seta? Nova patente da Volks dá pista de que vem mudança por aí

Já imaginou fazer uma curva sem acionar a alavanca de seta? Se ainda não, saiba que essa realidade está cada dia mais palpável no mercado automotivo. Recentemente, a Volkswagen patenteou uma tecnologia que poderá inviabilizar a permanência das alavancas em suas linhas de produção.

A novidade tem dividido motoristas receosos e entusiasmados em relação às possíveis mudanças. De um lado, os conservadores, já acostumados a usar o componente e que nem tão cedo pensam em abrir mão dele. Do outro, os que adoram lançamentos e acham que o equipamento ficou ultrapassado e disfuncional no cenário atual.

Vale salientar que fabricantes de veículos mais caros, como Ferrari e Tesla, também utilizam recursos semelhantes. Se você deseja conhecer mais sobre a expansão dessa tecnologia, acompanhe a leitura e entenda os detalhes da patente e seus possíveis desdobramentos no setor.

O que vem por aí?

Pelo jeito, os engenheiros da gigante alemã estão mais pretensos a atender a turma da evolução do que a fatia mais tradicional do segmento. De acordo com o portal de notícias Carbuzz, em breve a VW deverá trazer à indústria uma novidade que tende a otimizar o acionamento das setas de direção.

As informações divulgadas apontam que o comando será realocado para junto do aro do volante, tornando a tarefa de “dar seta” uma operação bem mais ágil e sobretudo intuitiva, executada a partir de botões.

O registro mostra que as luzes, situadas na área interna da roda direcional do volante, poderão ser ligadas com um simples toque, por meio de dispositivos físicos ou hápticos, – algo que a montadora já vem usando nos aparelhos de ar-condicionado, por exemplo.

Minimalismo pesou na decisão

Fora a questão de facilitar a vida dos condutores, outro ponto determinante para que a Volks decidisse desenvolver a tecnologia tem a ver com seu plano de implementar um design mais minimalista por dentro dos automóveis.

Tendência, aliás, que não vem de hoje e se verifica há algum tempo nos lançamentos da marca. Exemplo disso é a linha de eletrificados da família ID, que dispõe apenas de dois botões para movimentar os vidros elétricos.

Mais um caso é a inclusão, na área posterior do volante, de acionamentos originalmente feitos através de alavancas. Um deles é o farol, que ganhou a possibilidade de ser aceso ao aperto de um botão no aro.

E as iniciativas não devem parar! A empresa já anunciou que vai dar sequência ao processo de realocação de dispositivos, visando “limpar” ainda mais o visual dos carros. Porém, sempre focada na praticidade.

Um dos argumentos citados para defender as alterações nos produtos são as vantagens obtidas pelos motoristas ao não precisarem retirar as mãos da direção para realizar as ações necessárias.

Benefícios na cadeia produtiva

A economia também aparece como base nas substituições dos comandos direcionais. Simplificar a disposição deles ajuda a empresa a não gastar matéria-prima e mão de obra criando componentes “soltos”.

Além disso, a adaptabilidade é quesito essencial para permitir que um mesmo volante seja produzido para vários modelos diferentes, sem comprometer a chance de cada um deles oferecer funcionalidades específicas ao seus consumidores.

Se tudo isso sugere a extinção das alavancas de seta, ainda não dá para apostar totalmente. No entanto, fica evidente que a companhia está numa busca constante por aperfeiçoar suas soluções e desenvolver novos recursos, a fim de garantir seu lugar ao sol em um mercado cada vez mais competitivo e high tech.

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