Evento poderá ser adiado devido ao feriado de 15 de novembro
Embalados pelo avanço da vacinação contra a Covid-19 na cidade de São Paulo – onde toda a população adulta recebeu a primeira dose do imunizante – o governador do estado, João Doria (PSDB), e o prefeito da capital, Ricardo Nunes (MDB) trouxeram novidades sobre a Fórmula 1.
Ambos confirmaram a realização do Grande Prêmio de São Paulo (versão rebatizada do antigo GP do Brasil), no Autódromo de Interlagos, embora sinalizando-o para uma semana após a previsão inicial. Portanto, o evento que ocorreria no dia 7 de novembro, agora deverá ser no dia 14, aproveitando o feriado da Proclamação da República (15/11).
Os ingressos para a corrida já estão à venda, e existe a expectativa pela liberação de 100% da capacidade de ocupação do autódromo. Segundo a organização, o evento seguirá todos os protocolos sanitários, como o uso obrigatório de máscara e disponibilidade de álcool em gel.
A partir de sexta-feira (27), será disponibilizando um novo lote.
Durante a coletiva de imprensa na segunda-feira (16), o promotor do torneio, Alan Adler, reiterou a realização da prova e explicou a chance de adiamento.
“Em relação à probabilidade de adiamento em uma semana, eu diria que é de 50/50. É um quebra-cabeça, mas nós vamos lutar para isso. Não há chance de cancelamento do GP de São Paulo, ela é de 0%. Está confirmado”, foi a resposta de Alan para o MotorSport.com.
Caso se confirme o adiamento, o evento terá início no sábado (13/11), com o treino classificatório para definir o grid de largada e uma prova de 100 km para confirmar a ordem dos pilotos. No dia seguinte, enfim, haverá o GP.
A Fundação Getúlio Vargas (FGV) e a Formula Money Global Report estimam que a vinda da F1 movimente R$ 670 milhões de reais, o que representa mais de 100 milhões em impostos. Quanto à geração de empregos, estipula-se 8 mil novos postos de trabalho.
Apesar da vacinação adiantada se comparada ao resto do País, os números ainda preocupam representantes de outras nações, que mantêm barrada a entrada de brasileiros, visando impedir o recrudescimento da pandemia em função da variante Delta.
Você provavelmente se perguntou por que o nome do GP é “São Paulo”, e não mais “Brasil”. Recentemente, o governo federal tentou resgatar o Rio de Janeiro como sede da Fórmula 1, mas sem sucesso. Disso desdobraram-se algumas questões, incluindo essa mudança, que incomodou o presidente Jair Bolsonaro.
Em tom de ironia, Doria fez um convite ao mandatário:
“O senhor é nosso convidado para vir, até de motocicleta. Desde que use máscara, passe álcool em gel na mão e tire a temperatura, será bem-vindo. Esteja vacinado também”, disse.
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