Freio a disco X freio a tambor
Os freios são partes fundamentais para o bom funcionamento de um veículo. Na verdade, ele é um item essencial para a segurança. Mas com o avanço da tecnologia, ele também tem passado por uma série de transformações e hoje existem em variados tipos. Entre os principais modelos estão os freios a tambor e os a disco, sem esquecer do ABS, cujo uso tem crescido muito.
Nesta edição, conheça algumas das principais diferenças entre estes tipos de freio, saiba quais são as melhores recomendações de uso e descubra algumas curiosidades sobre essa peça que todo mundo precisa tanto.
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Freio a tambor
– Gera a força de frenagem no interior do tambor de freio, por meio do atrito entre a lona e a superfície do tambor.
– Os tipos mais usados são Simples, para veículos de passeio e em utilitários de pequeno porte, e o Duo-Servo, para veículos de médio porte.
– Possui duas sapatas, um cilindro de freio com pistão e muitas molas. Essas molas são usadas para afastar a sapata do tambor quando o freio é liberado.
– Com o passar do tempo, ocorre o desgaste das lonas, o que aumenta a distância entre a sapata e o tambor. Essa diferença pode ser diminuída por meio de uma regulagem automática que mantém os dois sempre próximos.
– O freio a tambor precisa de menos reparos, geralmente a cada 50 mil quilômetros, mas seu custo pode ser maior. De acordo com a Fiat, por exemplo, a manutenção dos tambores, do jogo de sapatas e dos cilindros de freio de um Punto Essence sai por volta de R$ 571,66.
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Freio a disco
– Recebe a pressão hidráulica gerada pelo cilindro mestre e a transforma em força mecânica através dos êmbolos. Essa força é usada para pressionar as pastilhas de freio contra o disco.
– Como ele fica muito mais exposto que o freio a tambor, sua refrigeração é muito maior, principalmente quando o veículo está em movimento.
– Por ser mais simples, o freio a disco tem uma manutenção mais rápida e barata. O que torna seu preço maior na hora da compra é o preço da própria fabricação e do conjunto duplo de freios traseiros, que são montados com dois sistemas separados: um para o freio de estacionamento e o outro para os freios comuns.
– Os freios a disco precisam passar por manutenção a cada 30 mil quilômetros, ou quando as pastilhas estiverem com uma espessura menor que 5 mm. Segundo a Fiat, o mesmo custo de manutenção, para o mesmo carro, seria de aproximadamente R$ 221,72.
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E o ABS?
– O ABS (Sistema Antibloqueio de Frenagem) surgiu em 1978, mas tem sido muito utilizado nos últimos anos. Ele permite que o carro obedeça a trajetória determinada pelo volante do veículo e que o motorista desvie do obstáculo caso não haja espaço suficiente para a frenagem completa.
– Esse tipo de freio também é capaz de reduzir a distância de parada do veículo. Em asfalto molhado, por exemplo, ele diminui em 23%, desde que esteja a uma velocidade de 80 km/h.
– A partir de janeiro de 2014, todos os veículos novos deverão, obrigatoriamente, sair de fábrica com o sistema esse tipo de sistema de frenagem.
– Apesar de extremamente necessárias para a segurança de quem usa motos, a estimativa é que apenas 1 em cada 100 motos fabricadas no mundo e 1 a cada 10 motos fabricadas na Euroap são equipadas com freios ABS.
Curiosidades:
Para conseguir parar um carro, a potência de frenagem precisa ser pelo menos três vezes maior que a potência do motor. Em veículos esportivos, essa relação pode chegar a cinco vezes. Assim, se um carro tem 100 cv de potência, é preciso ter cerca de 300 cv de potência dos freios.
Já num automóvel para competições a história de outra. Um carro da Fórmula 1, por exemplo, mais especificamente o Renault RS23, leva 2,9 segundos para chegar de 200 km/h a 0. Se a velocidade for de 300 km/h, a máquina usada por Fernando Alonso e Jarno Trulli, conseguia parar completamente em 4 segundos. Para tamanho desempenho, tanto os freios quanto as pastilhas são feitas de carbono, que precisa enfrentar até 1.000C na entrada de cada curva e cerca de 800 frenagens.
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