Para onde vão os filtros?

 Para onde vão os filtros?

Peças fundamentais para o funcionamento do carro, os filtros de ar, de óleo e de combustível têm como função evitar a entrada de impurezas, como a fuligem e a poeira. Esses componentes evitam o desgaste na unidade de potência, o que prolonga a vida útil dela.  Só que eles são descartáveis e retém muitas substâncias químicas nocivas ao nosso meio ambiente, por isso, temos que saber onde depositar os seus resíduos.

História

No começo, os filtros eram muito simples. Antes da década de 40, a Volkswagen só tinha o filtro de ar, que retinha o ar mandado para o carburador. Ele era recheado com palha de coco, mergulhado em óleo. Na época, ainda não existiam a peças que filtravam o combustível e o óleo.

Um dos primeiros carros a ter o filtro de óleo na história automotiva foi o Jeep Willys, em 1945, quando o mundo sofria com a Segunda Guerra Mundial. Como esse off-road precisava percorrer grandes distâncias, o veículo teve que ser equipado com este componente.

Composição

Os filtros são constituídos por uma cápsula de metal ou plástico. O elemento filtrante é produzido com materiais sintéticos e naturais. Normalmente, essa parte da peça é feita de papel microporoso, espumas ou algodão. A borracha veda o componente, mas existem modelos com uma estrutura em tela metálica.

Reciclagem

O problema dos filtros é que eles contêm materiais como graxa, óleo e tinta. Quando o descarte é incorreto, os componentes podem contaminar o solo e o lençol freático. No caso da peça direcionada aos fluídos, a membrana filtrante que retém o óleo prejudica o meio ambiente. 

Especialista na reciclagem de resíduos, a Mazola Ambiental faz esse tipo de trabalho com os filtros. Com uma máquina especial, a empresa faz o processamento e a separação do ferro, papel e óleo. Cada material é reciclado ou destinado corretamente ao nosso meio ambiente. Segundo a Associação Brasileira de Empresas de Filtros e seus Sistemas Automotivos Industriais (Abrafiltros), a meta é reciclar 22% dos filtros comercializados no Estado de São Paulo até 2019, o que deverá resultar em cerca de 7,7 milhões de filtros de óleo lubrificante automotivo no período.

Novas opções

Já existem novos modelos de filtros que podem ajudar em seu descarte. Por exemplo, o material que retém as substâncias no componente está sendo substituído pelo poliuretano em alguns filtros de ar. Este tipo de plástico é totalmente reciclável, além de não precisar ser trocado com muita frequência, diferentemente dos feitos de espuma.

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