Implementação de logística visa desenvolver processos inéditos e otimizar fluxos já vigentes; foco na ampliação inclui caminhões cegonha
A General Motors do Brasil deu início a um projeto que consiste no uso de caminhões elétricos e a gás, com o objetivo de reduzir as emissões de dióxido de carbono (CO2) em aproximadamente 35 toneladas a cada ano.
Integrando uma nova estratégia de sustentabilidade da empresa, a ação atinge os veículos que fazem o carregamento de peças dentro do Estado de São Paulo: as fábricas de São Caetano do Sul e São José dos Campos; o centro de distribuição de Sorocaba; e as concessionárias espalhadas na região.
Na fase atual, ainda de abertura, a montadora tem utilizado quatro veículos especiais de transporte de carga pesada, que rodarão aproximadamente 80 mil quilômetros pelos próximos 12 meses. Confira os detalhes a seguir.
Ao que tudo indica, a iniciativa é o primeiro passo rumo a um modelo de logística alinhado com um futuro mais ecológico e responsável, já que a GM formalizou a meta de alcançar a neutralidade em suas operações até 2035
Atualmente, de olho na expansão desse projeto, a fabricante desenvolve estudos que englobam tanto a otimização quanto o avanço da tecnologia em questão. Os caminhões elétricos e a gás utilizados são fruto de parceria com as companhias JSL, Ceva Logistics e Tegma Gestão Logística.
Através delas, serão transportados componentes como motores, transmissões e para-choques, além de acessórios e peças de reposição. De acordo com informações divulgadas, três dos veículos vão ser dirigidos exclusivamente por mulheres, atendendo ao programa macro da montadora de se tornar a mais inclusiva e diversa do planeta.
“Para a GM, sustentabilidade é uma das prioridades dentro da filosofia de evolução contínua da empresa e isso inclui nossos processos logísticos. Portanto, estamos muito orgulhosos por implementar esse projeto, que é mais uma iniciativa para contribuirmos com a redução das emissões de CO2 em todas nossas operações globalmente”, disse o diretor executivo de compras e supply chain da GM América do Sul, Márcio Lucon.
Fora essa renovação da frota de transporte com os veículos movidos a energias alternativas, a GM afirma que tem adotado outras medidas para mitigar a pegada de carbono em seus processos de organização. Por exemplo:
1. Uso do modal cabotagem (cargas marítimas entre portos de um mesmo país): a fim de abranger 100% do envio de itens automotivos na região Norte do Brasil, gerando uma redução de 340 toneladas de CO2/ano em comparação com o transporte rodoviário.
2. Instalação de 50 rebocadores à bateria: os equipamentos contam com lithium de última geração que ajudam a liberar cerca de 1,5 tonelada de CO2/ano a menos que os rebocadores a gás.
3. Substituição do uso de papel: troca pelo sistema eletrônico de rastreabilidade no processo de qualidade dos produtos em todas as etapas da cadeia de suprimentos, o que contribui com a retirada de cerca de 2 milhões de folhas de papel/ano: equivalente a 267 árvores plantadas.
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