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Quem sente saudades da Kombi?

Já estamos chegando ao final do ano de 2015 e, como sempre, muita coisa mudou.

Muito depressa, a tecnologia tem nos mostrado que filmes de ficção científica já estão muito próximos da realidade. Ainda assim, é sempre bom relembrar o passado e matar a saudade de coisas que, um dia, já foram revolucionárias (ou nem tanto assim).

Kombi

A Kombi nasceu na Alemanha, em 1949, logo depois da segunda guerra mundial. Assim que chegou ao Brasil, em 1957, o carro ganhou esse apelido carinhoso, já que seu nome original era Kombinationsfahrzeug, que significa veículo combinado em alemão. Não foi em vão que só no Brasil a Volkswagen produziu 1,5 milhão de unidades, já que ela foi um dos carros mais versáteis da história. A Kombi foi tão amada e protagonizou tantas histórias que até vídeo de despedida ela ganhou quando parou de ser produzida em 2013.

Maverick

Para tentar competir com o Opala, que era sucesso de vendas no Brasil em 1973, a Ford trouxe para cá o americano Maverick. Mas, para economizar, a empresa usou o motor velho e pesado de 6 cilindros dos carros Aero-Willys, Itamaraty, Jeep e Rural. O carro foi produzido por apenas um ano e fracassou, já que o Opala, automóvel concorrente, que tinha quatro cilindros, andava tanto quanto o Maverick e gastava muito menos combustível.

Brasília

A Brasília começou a ser produzida em 1973 e tornou-se um dos carros mais icônicos já fabricados até hoje. O nome surgiu em homenagem à cidade que tinha sido planejada 13 anos antes, e que remetia à modernidade. O mais curioso de tudo é que o carro, genuinamente brasileiro, só começou a ser vendido no Brasil em 1978, já que até esse ano ele só havia sido exportado. A Brasília foi um dos veículos mais marcantes dos anos 70 e, ainda que não seja mais fabricada há 33 anos, ainda é possível encontrá-la por aí.

Toca-fitas

Hoje, quando entramos no carro é só plugar o pen-drive para ter disponível uma infinidade de músicas. Toda essa facilidade, às vezes, nos faz esquecer que antigamente era preciso ter um acervo enorme de fitas, em que cabiam poucas músicas. O toca-fitas começou a ser usado em 1965 e foi, na época, um dos inventos mais tecnológicos e cobiçados, afinal, quem não gosta de dirigir embalada por uma trilha sonora?

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