Cada vez mais, o componente deixa de ser incluído nos novos veículos. Entenda os motivos
Talvez você já tenha percebido. É cada vez mais comum que os automóveis saiam das fábricas sem um item que muita gente ainda considera importante – as alças de teto, popularmente conhecidas como “PQP”.
A contragosto de um público ainda relevante, elas começaram a desaparecer do mercado. Quem ilustra esse fato é uma das principais montadoras do mundo, a alemã Volkswagen, que praticamente eliminou a inserção do equipamento em sua linha de montagem.
A utilidade dele é ajudar a movimentação dos ocupantes de modo que entrem e saiam do veículo com mais facilidade; e também permitir que tenham onde segurar quando o condutor fizer movimentos bruscos ou trafegar em estradas com infraestrutura desfavorável.
Alguns modelos trazem junto um gancho para pendurar cabides, que continua presente após a eliminação do componente. Mesmo assim, a descontinuidade da produção das alças tem trazido questionamentos quanto à real necessidade levando em conta o quesito estabilidade no interior dos automóveis.
De acordo com estudos encomendados por gigantes automotivas, o “PQP” está saindo de cena em razão dos próprios consumidores. Os levantamentos apontam que os passageiros passaram a se apoiar menos no equipamento a partir da obrigatoriedade do uso dos cintos de segurança em todo o mundo.
No entanto, quantas pessoas – ainda que presas ao cinto – não precisaram de um suporte “mais firme” dentro do carro, fosse numa curva brusca ou quando o motorista passava sobre um quebra-molas sem enxergá-lo a tempo?
A verdade é que, embora não deixem tão óbvio aos consumidores, as montadoras estão, sim, interessadas em cortar custos e de quebra otimizar ao máximo quaisquer processos de fabricação que puderem.
Ainda assim vale ressaltar que modelos SUVs, bem como a maioria das caminhonetes permanecem com os itens, que devido ao tamanho dos veículos acabam se mantendo bem convenientes na hora do acesso.
Nesses automóveis, as alças estão situadas nas colunas A e B, geralmente moldadas com um acabamento de material plástico.
Consultada por um prestigiado site do segmento, a também germânica Mercedes-Benz deu outra versão, mais elaborada, sobre a razão de ter restringido a produção do “PQP”, que também é conhecido no continente europeu como maçaneta de teto e “oh-sh*t”. Sim, amigo! Você leu certo, o direito ao xingamento quando um carro pula é universal.
Mas, diferentemente do que afirma a Volks, para a Mercedes, no que diz respeito à parte interna, os carros já não são tão altos hoje. Em outras palavras, o teto está mais próximo agora dos ocupantes do que era antes.
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Ainda de acordo com a montadora, sem o componente, o teto pode ser mais rebaixado e, assim, contribuir para melhorar o aspecto aerodinâmico do veículo como um todo. O plástico rígido das alças obriga que os fabricantes reservem uma distância mínima entre ela e a cabeça dos passageiros, a fim de evitar eventuais impactos.
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