Fabricantes apostam na atualização dos clássicos para acertar em cheio nas vendas; entenda a estratégia
A indústria automobilística sempre foi movida por evoluções e pela demanda de inovar a fim de manter o mercado ativo. Em meio a todas as novidades tecnológicas e tendências de design deste cenário, as montadoras têm aproveitado para aliar modernidade à tradição, por meio da releitura de modelos que, em alguma época, marcaram o setor.
Assim, muitos veículos de sucesso foram trazidos de volta à cena comercial, repaginados com o que há de melhor nos dias atuais: tendência que vem conquistando os corações dos apaixonados por automóveis, ao passo que cria uma ligação especial entre o passado e o presente.
Este fenômeno não apenas mexe com um público saudoso e de idade avançada. Com a mesma força, instiga também uma fatia jovem do segmento, que deseja ver nas ruas aqueles carros de que tanto ouviram falar. Entenda por que a releitura de clássicos conquista os consumidores e é um case pronto para as montadoras porem em prática.
Revisitar os exemplares icônicos do passado é uma forma de homenagear a história das próprias marcas. Além de relembrar produtos de destaque em fases anteriores, que já arrebataram milhares senão milhões de admiradores, a ação traz uma oportunidade única de preservar o legado e a identidade das fabricantes.
Isso, por sua vez, facilita ainda mais para que os elementos e as características de tipos técnico e visual, que se tornaram emblemáticos nos veículos ao longo dos anos, sejam – cuidadosamente – recapitulados. A preservação do estilo, talvez, se mostre como a necessidade mais determinante e de maior exigência no processo de reprodução.
As releituras frequentemente carregam em si, como espécie de carimbo, um tipo de design retrofuturista, que busca mesclar elementos já consagrados com traços modernos.
Aos designers, então, cabe a tarefa de recriar o desenho icônico do automóvel original e, ao mesmo tempo, introduzir formas contemporâneas, como linhas mais aerodinâmicas, luzes de LED e detalhes cromados revisados.
Embora os carros antigos tenham seu charme, que aliás é inegável, tendo em vista a pretensão de repeti-lo, eles muito provavelmente não conseguirão atender aos rigorosos padrões de segurança e eficiência energética da atualidade. Tudo mudou, afinal.
Por isso, nas releituras, as empresas suam para incorporar tecnologias recentes em termos de segurança, desempenho e eficácia, garantindo que as linhas de produção estejam em total conformidade com as regulamentações e as expectativas mercadológicas de hoje.
Geralmente, os entusiastas automotivos cultivam uma forte conexão emocional com os modelos clássicos que admiram. A atualização permite reviver essa nostalgia, enquanto simultaneamente oferece uma experiência de direção com a comodidade e as invenções deste tempo.
Essa combinação peculiar do passado com o agora atrai, além de consumidores inéditos, alguns colecionadores, que valorizam a força do aspecto histórico por meio de novas aquisições, ajudando a movimentar não apenas o ramo “vintage”.
Diversos fabricantes têm lançado releituras de veículos de sucesso com ótima aceitação no setor automotivo. Modelos como: Ford Mustang, Volkswagen Beetle (Fusca), Mini Cooper e Fiat 500 são alguns privilegiados.
Esses automóveis receberam um olhar renovado, porém conservando a essência que os transformou em símbolos de sua época. O contraponto dessa tática comercial vem, sempre, a partir do conjunto de atualizações que os deixam nitidamente mais eficientes e seguros.
A tendência de revisitar carros de sucesso tem tudo para permanecer como estratégia adotada pelas montadoras para atrair diferentes públicos e manter a conexão com o legado automotivo. Ao reinserir os figurões do passado de volta no circuito, as empresas engrandecem suas marcas com opções diversificadas em seus line-ups, atendendo a gostos variados.
Em um mundo de constante transformação, as releituras representam uma forma de garantir que os clássicos permaneçam relevantes e sobretudo vivos na memória coletiva, enquanto a indústria segue firme avançando ao futuro.
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