Tudo sobre odômetro

O que é?

Usado em diversos meios de locomoção, o odômetro serve para calcular distâncias percorridas. Seu nome é derivado do grego hodós, que significa caminho, e metrón, que significa medida. Normalmente, no painel, usa a sigla “ODO” para distâncias totais, e “DST” para distâncias parciais.

História

Em extinção, essa peça é muito mais antiga que o carro. Para se ter ideia, pesquisas mostram que os exércitos de Alexandre, o Grande, que viveu entre 356 a.C. e 323 a.C., usavam odômetros para calcularem e registrarem distâncias percorridas. Na China, no século 1, também existem registros que sugerem o uso do mecanismo. Em 1775, o inventor Benjamin Franklin instalou um odômetro em sua carruagem. Mas foi só em 1903 que o também inventor norte-americano Arthur Pratt Warner criou o odômetro que conhecemos. O dispositivo que calculava a velocidade e a distância percorrida do automóvel deixou Arthur rico, e serviu de base para a evolução do acessório.

Como funciona?

Seu funcionamento é bastante simples. Mecânico, seu movimento surge da rotação de um conjunto de engrenagens. No carro, uma engrenagem saindo do eixo de transmissão gira um cabo de mola conectado diretamente ao painel do veículo. No painel, são três engrenagens sem fim. O cabo aciona o eixo de entrada, que gira o primeiro eixo de rosca e, em seguida, aciona uma engrenagem. A cada volta completa da rosca, um dente da engrenagem vira, e movimenta o indicador de distância.

Digital

Os carros novos não usam mais odômetros mecânicos, principalmente pela facilidade com que eles podem ser adulterados. Agora, existem os modelos digitais. Geralmente, um imã e um captador são fixados em uma das rodas. A cada volta da roda, quando essas duas peças se encontram, um pulso é transmitido por um fio, e altera a distância no painel.

Curiosidade

Os odômetros mais antigos são rebobináveis. Ou seja, engatando a ré, os números do painel retrocedem. No filme Curtindo a Vida Adoidado, o personagem principal tenta, em vão, dar ré com sua Ferrari suspensa no ar para diminuir a contagem do odômetro. Na vida real isso teria dado certo. Mas fica um alerta: não faça isso! Alterar odômetro é crime!

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