Um giro pela tecnologia turbo

 Um giro pela tecnologia turbo

Como funciona

O funcionamento do turbo é relativamente simples, o processo começa pelos gases de escapamento gerados no motor. A partir deles o rotor de turbina é movido e, por estar conectado a outro rotor por um eixo, “aspira” o ar atmosférico e o pressuriza ao motor. O resultado é uma quantidade maior de ar na câmara de combustão que, automaticamente, gera uma queima mais rica e maior potência ao veículo.

Origem

Ainda que muitas vezes remeta a modernidade, a criação do turbo é datada há mais de um século. Inventada por Alfred Büchi em 1905, o turbocompressor foi usado ao longo dos anos para aperfeiçoar a performance de motores a combustão interna. Apesar de hoje ser associado ao meio automobilístico, o primeiro uso da peça foi em uma locomotiva a diesel, em 1920, e a partir do sucesso da experiência a mesma técnica foi usada em navios e aviões.

A primeira aplicação da peça em carros foi realizada em 1938 pela fabricante suíça de motores Saurer, que lançou o seu motor turbodiesel para caminhões. O aumento expressivo do torque e potência impressionou o público, que aguardou 20 anos até que o recurso chegasse enfim em pequena escala ao automobilismo.

Primeiro carro com motor turbo

De acordo com especialistas, o primeiro quatro rodas com motor turbo foi um veículo da Cummins, inscrito nas 500 milhas de Indianápolis. Nomeado Cummins Diesel Special, o carro não chegou a ganhar a corrida, mas para a surpresa de muitos percorreu todo o circuito sem parar nos pit stops.

Chegada do turbo aos carros de passeio

O primeiro veículo de passeio a possuir a tecnologia turbo foi a versão “Spyder” do modelo Corvair Monza da Chevrolet. O carro foi lançado em 1962 com um motor boxer de seis cilindros, sobrealimentado por um turbocompressor que contribuía para a produção de 151 cv.

Você sabia?

No Brasil, o primeiro carro turbo produzido em série foi o Fiat Uno Turbo. O modelo lançado em 1994 possuía um motor 1.4 de 116 cv, mas logo foi ultrapassado por um novo modelo do mesmo grupo. O Tempra Turbo foi o segundo investimento da Fiat em território brasileiro. Este contava com um motor 2.0 de 165 cv.

Tipos de turbo

Os dois tipos mais populares são os convencionais e os elétricos. Os convencionais seguem basicamente o processo original, onde os gases de escape giram uma turbina que injeta ar nos cilindros. Já os elétricos consomem a energia proveniente da regeneração durante a desaceleração e a travagem do carro.

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