Medida ocorre devido à falta de componentes e insumos que atinge toda a indústria automotiva brasileira e boa parte a nível mundial.
Desde a última segunda-feira (7), as fábricas da Volkswagen em Taubaté (SP) e São José dos Pinhais (PR) estão paralisadas por um período de ao menos 10 dias. E a justificativa é a mesma que vem afetando substancialmente a indústria automotiva nos últimos meses: a falta de componentes e insumos em escala global.
Agora, a montadora alemã replica a ação em sua unidade em São Bernardo do Campo, na Grande São Paulo, onde a empresa produz os veículos: Nivus, Novo Polo, Virtus e linha Saveiro.
A medida terá duração de 30 dias a partir de 1º de julho, sob o seguinte regime: férias coletivas para o primeiro turno dos trabalhadores; licença remunerada (lay-off) para o segundo.
“Uma escassez significativa de capacidades de semicondutores está levando a vários gargalos de fornecimento em muitas indústrias globalmente (telecomunicação, computação, eletroeletrônicos e smartphones). Isso também gerou problemas no abastecimento da indústria automotiva ao redor do mundo desde a virada do ano. O resultado são adaptações em toda a indústria na produção de automóveis, o que também afeta as marcas do Grupo Volkswagen”, afirmou a montadora, em nota à imprensa.
Já a fábrica de São Carlos (SP), que constrói motores, não será afetada por enquanto.
Recentemente, também no ABC paulista, a General Motors (GM) – localizada em São Caetano do Sul – foi outra a interromper a produção. As demais montadoras da região (Toyota, Mercedes-Benz e Scania) ainda descartam a suspensão das atividades.
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