A Ford lançará, em 2017, sua nova versão do supercarro baseado no GT40 – o clássico criado para as 24 horas de Le Mans nos anos 60 –, e com certeza será uma produção ambiciosa. A começar pela sua construção, que está focada em produzir a melhor proporção entre potência e peso já conseguida em um carro. Portanto, se o motor realmente tiver pouco mais de 600 cavalos conforme prometido pela montadora, o peso do carro inteiro deve estar na mesma faixa para conseguir competir com a proporção de 1:1 do Koenigsegg One:1, com 1360 cavalos e 1360kg e do Hennessey Venom, com 1244 cavalos e 1244kg. Para conseguir essa meta, o chassi será inteiro de fibra de carbono e, apesar de ter aparecido no Salão de Detroit com rodas de alumínio, devem optar pelas rodas também de fibra de carbono, assim como no Mustang Shelby GT350R também apresentado no evento.
O importante para a montadora, porém, não será fazer o carro que acelera mais rápido ou que atinge a maior velocidade, mas sim que consegue completar um circuito no menor tempo. Para mostrar que estão falando sério quanto à dirigibilidade superior, tudo indica que estão de olho em ganhar de novo em Le Mans. Só que além das pistas, o carro precisa estar pronto para as ruas, o que inclui rampas e lombadas. Para contornar essa situação, a Ford colocou um botão no painel que faz a suspensão levantar o carro e deixá-lo pronto pra enfrentar os relevos urbanos – e de quebra configurou a suspensão para rebaixar automaticamente em altas velocidades para melhorar a estabilidade e a aerodinâmica.
Ainda assim, o carro deverá receber a homologação do selo EcoBoost da marca, dado para carros que tenham baixo impacto ambiental. A resposta sobre como conseguirão atingir essa marca em um motor V6 biturbo 3.5l de 600cv, sem ser híbrido, ainda fica sem resposta até o lançamento.
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