Processo conta com várias estágios e questões burocráticas envolvidas desde a infância do piloto.
A paixão por automobilismo é algo que os pilotos cultivam desde sua infância. A maioria dos pilotos – para não dizer ‘todos’ – sonham com a principal categoria: chegar na Fórmula 1.
A F1 é considerada o auge do automobilismo, a categoria mais assistida e comentada do esporte, gerando grande comoção nas redes sociais e recordes de audiência na televisão.
Em 2021, por exemplo, o campeonato foi transmitido pela TV Bandeirantes – não mais pela Rede Globo, como nos anos anteriores – e registrou um crescimento de 300% em relação ao ano anterior da emissora.
As transmissões das categorias menores, como a Fórmula 2 e a Fórmula 3, também obtiveram aumento no número de espectadores. Assim, a tendência é que a F1 se popularize cada vez mais, sobretudo entre o público jovem.
No entanto, para ser um renomado piloto e correr pela categoria principal da Federação Internacional de Automobilismo (FIA), os pilotos devem seguir um longo caminho com diversos estágios e subcategorias.
Para disputar a maior modalidade do automobilismo, os pilotos precisam obter a tão aclamada Superlicença FIA. O atual campeão mundial Max Verstappen foi o último competidor a estrear antes das novas regras para obter a permissão. Com 17 anos, ele fez sua estreia mundial na F1, mesmo ainda não podendo dirigir na Bélgica, seu país de origem.
As regras atualizadas foram estabelecidas pela FIA por justificativas de segurança. Entre elas, estão:
Mas não basta ao piloto apenas a Superlicença; outros requisitos também são necessários. Ele só poderá competir caso a permissão tenha sido validada nas 3 temporadas anteriores de qualquer campeonato da FIA. Se houver passado esse prazo, o piloto terá dois dias para percorrer 300km em um carro de F1.
Para conquistar a Superlicença da F1, porém, é necessário passar pelas categorias de base. Veja a seguir quais são.
As competições de kart são a porta de entrada para o automobilismo. Não se trata de uma categoria obrigatória, mas costuma ser um caminho natural para o início de carreira de vários pilotos.
Nela, usa-se karts profissionais e são passadas as primeiras lições sobre como guiar um carro de corrida no kartódromo. No Brasil, a Confederação Brasileira de Automobilismo (CBA) divide as categorias oficiais por idades.
São 11 categorias, sendo a menor com idades entre 8 e 10 anos, e a maior, com pilotos a partir dos 40 anos. O kart se divide em dois grandes grupos: Indoor (corridas de lazer) e Competições. Entre eles, existem diferenças nas pistas, nos motores, chassis e pneus.
A Fórmula 4 serve para completar a “lacuna” que fica entre as principais categorias e os estágios de base. Atualmente, a modalidade utiliza a tecnologia de ponta aplicada à F1, de modo que os pilotos se adaptem a longo prazo.
A Fórmula Renault é uma das categorias extintas de automobilismo que servia de porta para os níveis principais. Entre 2002 e 2006, houve um campeonato exclusivamente brasileiro, intitulado Fórmula Renault 2.0 Brasil.
Conhecida como a ‘hora da verdade’, a F3 costuma ser a etapa onde o piloto decide seguir carreira ou sente que deve migrar para outra categoria. Nela, os competidores refinam suas capacidades no volante, conduzindo carros mais rápidos e com maior investimento em tecnologia automobilística.
A F2 segue os mesmos passos da F1, embora com algumas diferenças nos carros, entre elas a potência em cavalos e, consequentemente, a velocidade. Os GPs são os mesmos, exceto em alguns circuitos que apresentam trajetórias diferentes, justamente por causa da velocidade. Normalmente, quem vence a F2 sobe diretamente para a categoria principal.
Além de todos esses estágios, os pilotos também realizam cursos de pilotagem e automobilismo disponibilizados pela FIA, visando à longa permanência na F1.
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