O avanço da tecnologia trouxe novidades para o sistema de direção veicular, como a eletro-hidráulica.
A direção mecânica nos dias de hoje é praticamente uma antiguidade: são raros os veículos que possuem este tipo de tecnologia, dando maior espaço no mercado para a direção hidráulica, a mais comum entre os veículos.
Porém, com a modernização do setor automotivo, além da direção hidráulica, novos tipos de direções foram inseridos no mercado pensando na melhoria da dirigibilidade para o motorista, como a eletro-hidráulica e a elétrica.
No texto de hoje, explicaremos como funciona cada tipo de direção e quais suas vantagens e desvantagens. Confira.
A direção hidráulica (ou assistência hidráulica de direção) consiste em um tipo de sistema que funciona através de fluidos, como óleos, e é composto por uma bomba hidráulica cujo movimento é feito diretamente pelo motor do veículo.
Além da bomba, outros componentes auxiliam o fluido a reduzir o esforço do motorista, como as mangueiras de baixa e alta pressão que garantem o circuito do líquido e o reservatório de óleo.
Seu funcionamento é simples: uma correia ligada ao motor gira para que a bomba hidráulica pressione o óleo do reservatório no pistão e o transporte, através das mangueiras, para a barra de direção.
O volante também interfere nesse processo, já que, ao girá-lo para os lados, o fluido terá sua força aumentada e/ou reduzida por meio de uma válvula interna.
Sua principal vantagem é a redução do esforço do motorista em cerca de 80% quando comparada à direção mecânica, tornando o carro mais ‘macio’ e fácil de dirigir.
Por outro lado, a direção hidráulica pode ficar dura com o tempo, caso o fluido não seja completado corretamente. O excesso ou falta de fluido atrapalha todo o processo hidráulico interno.
Além disso, a correia é uma peça que também precisa de manutenção após muito tempo de uso; por isso, seguir as instruções e a periodicidade de troca do manual do condutor é essencial.
Outro modelo de direção é o eletro-hidráulico, que possui uma grande semelhança ao hidráulico em seu funcionamento, pois ambos possuem um circuito fechado de transporte de fluido.
Porém, ao contrário de seu ‘irmão’, o sistema de direção eletro-hidráulica conta com um propulsor elétrico no lugar da bomba hidráulica, automatizando o processo.
Sua principal vantagem é que, por não necessitar de uma bomba hidráulica e nem do trabalho da correia, este sistema não precisa do motor para funcionar. Assim, o combustível é menos utilizado.
Outro ponto positivo é que a direção eletro-hidráulica é ainda mais leve do que a hidráulica, ou seja, mais conforto ainda para o motorista na hora de dirigir.
Porém, sua manutenção ainda é necessária e a troca de fluidos também deve ocorrer nos períodos certos.
Outro ponto é que, por se tratar de um sistema também elétrico, caso haja uma pane nos fios, a direção volta a ser 100% hidráulica. Essa mudança impacta no conforto que o motorista sentia ao dirigir o veículo com direção eletro-hidráulica.
Por fim, a direção elétrica, que trabalha sem utilizar nenhuma potência do motor e, atualmente, é o sistema mais moderno do mercado. Este modelo é muito comum em carros compactos.
Seu funcionamento é feito graças a um pequeno motor elétrico que trabalha ‘a seco’, contando com fiações e pequenos sensores que mandam informações para um módulo eletrônico, que comanda o sistema a partir do volante.
Por não ter nenhum componente hidráulico, a principal vantagem deste sistema é que não há a necessidade da troca e verificação de fluido periodicamente. Além disso, sobrecargas ou pressões excessivas também são raras.
No entanto, assim como o sistema eletro-hidráulico, se houver risco de panes elétricas, a direção do carro é completamente interrompida, pois não há outro motor para dar suporte.
Além disso, os sensores não percebem todos os tipos de irregularidades do solo. Por isso, é importante manter a direção cuidadosa e correta para garantir o conforto e segurança de quem está dentro e fora do veículo.
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