Além do esporte, os Jogos Olímpicos de Tóquio deram um show de tecnologia no transporte dos atletas.
Recentemente terminada, a Olimpíada segue reverberando pelo mundo após momentos históricos no âmbito esportivo. Mas você já parou para pensar em como os atletas se locomoviam ao ir e voltar das provas?
A resposta, provavelmente, é não; afinal, a princípio, há muito mais coisas atrativas para se prestar atenção nos Jogos. Porém, vale a pena entender um pouco a logística de transporte envolvendo os mais de 11 mil competidores da Vila Olímpica.
No total, 3.700 veículos – sendo 90% deles elétricos – estiveram à disposição das comitivas. Abaixo, vamos mostrar quais modelos circularam por lá, destacando suas principais características. É pura tecnologia. Confira!
Mais de 100 ônibus do modelo Sora transportaram a maior parte das comitivas para os locais de prova, trazendo-as de volta. Trata-se de um ônibus elétrico com células de combustível movidas a hidrogênio.
Essa tecnologia utiliza o gás hidrogênio para produzir eletricidade. Embora a emissão CO2 seja zero, o processo não é 100% limpo, pois o gás que abastece o ônibus precisa ser extraído da natureza.
Automatizado, o Sora possui sensores que alertam o motorista para a presença de pedestres, ciclistas e outros objetos nos arredores, evitando colisões. Além disso, há avisos para caso o condutor não freie na hora certa quando estiver se aproximando de um semáforo vermelho.
O Sora comporta até 78 pessoas, e, ainda, consegue informar os passageiros sobre as condições de tŕafego, bem como servir servir de gerador de energia se houver apagão.
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Um sedã espaçoso que utiliza a mesma tecnologia de células de combustível movidas a hidrogênio. Cerca de 500 unidades do Mirai estiveram à disposição das comitivas durante a Olimpíada.
Atualmente, o modelo é uma das principais apostas da Toyota (patrocinadora oficial da Tóquio 2020), apresentando-se como um carro elétrico que oferece recarga rápida, já que o abastecimento a gás dura apenas três minutos.
Os APMs – Accessible People Mover, ou “transportador acessível de pessoas” – são veículos elétricos de última milha que realizam o transporte dentro dos locais de prova. Eles auxiliam, especialmente, pessoas com necessidades específicas e equipes de emergência.
Ao longo dos Jogos, 200 unidades estiveram à disposição em dois modelos: um que carregava o motorista e mais cinco passageiros; e outro que, além do condutor, transportava duas pessoas e uma maca. No segundo exemplo, metade da área dos bancos convertia-se num espaço para a colocação da maca.
Falaremos agora dos veículos elétricos individuais usados pelas equipes médica e de segurança, que podiam optar por dois modelos: em um deles, viajava-se em pé, enquanto, no outro, o passageiro ia sentado.
Houve ainda um terceiro tipo, dedicado a pessoas em cadeiras de rodas, com hastes que se acoplam ao equipamento. Além disso, os BEVs realizavam o transporte interno de atletas na Vila Olímpica.
A Toyota conta com a automação desses carros, e espera que eles consigam estacionar bem na beirada da calçada, facilitando a entrada de passageiros com cadeiras de roda ou outras dificuldades motoras.
A última prova da Olimpíada trouxe uma novidade interessante em relação ao seu carro guia: trata-se do Concept-i, modelo da Toyota que opera em nível 4, ou seja, o maior em termos de autonomia.
Como o próprio nome diz, sua principal função é demonstrar a tecnologia autônoma ao mundo. Entre suas inovações, está o “Agent Conversation” (“conversa com agente”), que usa inteligência artificial para entender a fala humana.
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