Cidades inteligentes: qual será o espaço dos carros nelas?

 Cidades inteligentes: qual será o espaço dos carros nelas?

Com a busca por soluções de mobilidade urbana integrada e conectada à rede de internet cada vez maior, como o trânsito pode ser impactado? Confira!

No que diz respeito à mobilidade, as tecnologias que irão permitir o desenvolvimento de cidades inteligentes estão em um estágio avançado de projeção, algumas inclusive já estão prontas. Mas o que este conceito quer dizer exatamente? 

Também chamadas de cidades conectadas, as cidades inteligentes são espaços urbanos nos quais a internet sem fio estará em escritórios, casas, prédios, ruas, transporte público e carros, com intuito de viabilizar uma integração. 

Exemplo disso é o fato de que, em 2020 a Ford finalizou, em Ann Arbor, uma experiência de cidade inteligente, no Estado de Michigan (EUA), onde foi preciso pensar em diversas soluções para que a integração funcionasse em um ambiente dinâmico e, ao mesmo tempo, atendesse às necessidades da população local.

Ann Arbor: a cidade inteligente

Também em Ulm (Alemanha), já existe uma iniciativa onde aplicativos possuem conexão com o transporte público, tornando viável saber o tempo exato para chegar a um determinado local a partir de uma rota pré-estabelecida. Graças à conexão, o trajeto é enviado ao celular em tempo real, com informações a respeito de possíveis atrasos de trens, ônibus e a um recálculo de rota para minimizar o tempo do percurso.

É verdade que, o surgimento de automóveis fizeram parecer que eles seriam os protagonistas da mobilidade. No entanto, com o passar do tempo e o aumento considerável da poluição e congestionamentos fizeram com que as pessoas pensassem em alternativas para a mobilidade urbana. Isso porque, além de aumentar a segurança e reduzir a emissão de poluentes, as cidades inteligentes também visam a diminuir consideravelmente o tráfego intenso.

Trânsito em Brasília

Nestas áreas, a prioridade é o pedestre, por isso as faixas de ônibus conectadas são indispensáveis e integram outros sistemas de transporte, como o metrô, por exemplo. Seguindo a escala de prevalência, os veículos sem motor, como patinetes e bicicletas surgem. Atualmente, existem estações de compartilhamento e aluguel conectadas a aplicativos e são bastante utilizadas, especialmente em cidades grandes como São Paulo.

Já os responsáveis por logística e carga ainda são considerados mais prioritários que os carros de passeio. Ou seja, nas cidades inteligentes o automóvel começa a perder espaço, entretanto as montadoras e empresas de outros segmentos estão trabalhando em soluções para isso.

As bicicletas ganham protagonismo nas cidades inteligentes

Em 2021, o carro autônomo que, já vem sendo explorado e desenvolvido há algum tempo, chegou ao nível quatro, sendo capaz de transitar em rodovias sem a necessidade de condução humana. O próximo passo é integrar tais veículos às cidades e, para que isso seja possível, é preciso um bom preparo, como a criação de estacionamentos com vagas conectadas para receber este tipo de automóvel.

A Bosch, por exemplo, está desenvolvendo uma solução que será decisiva para a eficiência dos veículos autônomos. O projeto visa que a conexão 5G integre os postes de iluminação e que sejam equipados com câmeras de alta resolução. Dessa forma, algumas imagens que passaram despercebidas por radares de trânsito poderiam ser capturadas.

Ilustração de carros autônomos

Através da conectividade, essas capturas serão enviadas aos mapas dos carros, utilizando realidade aumentada para indicar detalhes do trajeto ao veículo autônomo. Por fim, outra previsão bastante interessante é que os automóveis com motor eletrificado poderão carregar sua bateria a partir de placas de indução instaladas nas vias. 

E você, o que acha disso tudo? Por enquanto, nos resta esperar para ver aonde essa estrada intrigante irá nos levar!

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