Ofensivos ou com duplo sentido: Conheça os carros com nomes estranhos

Quando falamos em Fusca, Opala, Onix, Gol, Uno ou HB20 é difícil não se lembrar deles só pelo nome, pois são veículos memoráveis. Mas nem todos automóveis foram tão bem pensados, pelo menos, em relação a sua nomenclatura. Alguns carros com nomes estranhos se destacaram por terem nomes ofensivos ou com duplo sentido em algumas regiões do globo, conheça alguns aqui.

Ford Pinto

O Mustang é uma raça de cavalos por isso a Ford deu esse nome ao carro, o mesmo aconteceu com o Pinto. Produzido entre 1971 e 1980, o Ford Pinto foi um subcompacto que antecedeu o Escort.

Além do nome estranho, o veículo tinha um grave problema de segurança, ele pagava fogo com facilidade. Fator que fez ele ganhar o apelido de pior carro do mundo e o tirou de circulação. 

O carro não chegou a ser vendido no Brasil, apesar de ter sido cogitado para complementar a linha do Corcel. É provável que ao chegar ao Brasil o veículo tivesse seu nome alterado, por motivos óbvios.

Em português: “Coloque o Pinto de baixo da sua árvore”

Chana

Não só existiram carros com nomes estranhos, mas montadoras também. Em 2006, a chinesa Chang’an chegou ao Brasil, mas com um nome diferente. Pensando na simplificação da pronúncia entre os ocidentais, inocentemente, a montadora alterou seu nome para Chana. 

Em português, o nome faz referência aos órgãos genitais femininos, já em chinês é uma maneira simplificada do nome original. Os veículos da marca foram alvos de piadas no Brasil, mas apenas em 2011, a montadora mudou o nome para Changan.

Mitsubishi Pajero

Leopardus pajeros é o nome científico do gato-dos-pampas e principal inspiração da Mitsubishi, para o nome de um dos carros de mais sucesso. Apesar das boas intenções da montadora nipônica, o nome é ofensivo em muitas regiões com língua hispânica, o termo pajero é uma gíria que se refere a pessoa que se masturba de maneira exagerada e compulsiva.

A solução da montadora foi substituir o nome antes do lançamento, em 1982. Hoje em dia, o modelo é chamado de Montero em todos os países sul-americanos, exceto Jamaica e Brasil, e na Espanha. Já no Reino Unido e no Japão, o jipe é chamado de Shogun, uma referência ao Japão Medieval.

Daihatsu Naked

No Brasil, quando um carro vem apenas com os itens básicos e sem nenhum luxo, o chamamos de “pelado”, no caso da Daihatsu, o automóvel literalmente significa. Na lingua inglesa, o nome Naked significa “nu”.

Apesar do significado, o veículo não recebeu nenhuma alteração no nome, mas foi alvo de alguns trocadilhos nos países em que foi comercializado. O Daihatsu Naked foi vendido na Europa e no Japão entre 1999 e 2004.

Honda Fitta

A primeira geração do Honda Fit tinha outro nome, Fitta. Pode parecer um nome aleatório, mas nos países escandinavos, o termo Fitta é uma maneira pejorativa referenciada ao órgão sexual feminino.

Peças publicitárias já estavam prontas quando a coincidência foi descoberta, frases como “pequeno por fora e gigante por dentro” seriam usadas. Felizmente, a equipe de marketing da Honda européia rapidamente alterou o nome e evitou uma gafe internacional.

No continente europeu, sudeste asiático, oriente médio e Oceania o nome foi mudado para Honda Jazz. Nas Américas, no Japão, China, Siri Lanka e Taiwan o veículo virou o Fit, uma variação do nome original e referência a exercícios físicos, em inglês.

Opel Ascona

A Opel já fez carros memoráveis, como o Omega, a Zafira e o Corsa, mas a montadora alemã também tem um carro curioso em seu portfólio, o Ascona. O carro foi lançado em 1973, o nome soa engraçado e em Portugal, a palavra “cona” significa vagina, então “As cona” é meio sugestivo.

Nas terras portuguesas, o veículo ganhou o nome de Opel 1604 e no Brasil ele foi comercializado pela Chevrolet e se tornou um veículo lendário, o Monza.

Kia Besta

O Kia Besta dispensa apresentações. A minivan foi o segundo veículo da montadora coreana no Brasil, o veículo foi um sucesso no território nacional e chegou a representar 50% do faturamento da marca, nas terras brasileiras. Mesmo assim, ele deixou de ser comercializado em 2006.

Na realidade, o veículo se chamava Best A (o melhor) e em alguns países ele teve um sucessor, o Best B. Mas no Brasil, ele virou alvo de algumas piadas, mas mesmo assim foi a minivan mais vendida por um período de tempo.

Mazda Laputa

Entre 1999 e 2006, a japonesa Mazda comercializou um kei car um pouco polêmico, nos países latinos. O carro em questão se chamava Laputa, a intenção da marca era fazer uma homenagem a ilha voadora de As Viagens de Gulliver, mas a dedicatória não deu muito certo.

Nos países latinos, obra de Jonathan Swift foi traduzida para Lapuntu, o mesmo não aconteceu com o veículo.

Mercedes-Benz Vito

Nem as marcas alemãs se safaram de ter carros com nomes estranhos. A Mercedes-Benz, em 1996, lança a minivan Vito. Um luxuoso veículo que até hoje é produzido e está em sua segunda geração.

O que tem demais no nome Vito? Nos países suecos, o termo é uma maneira pejorativa a se referir a vagina. Por isso, o utilitário recebeu outros nomes, como Classe V, Viano e Valente.

Toyota Carina

As barreiras linguisticas sempre foram um problema para os orientais, a Toyota lançou, em 1970, o compacto Carina. O inocente nome, além de ser uma nome próprio comum, é também nome de uma constelação. Acima de tudo, o nome significa celestial em latim.

Na Croácia, existe o termo Karina, que significa “pênis gigante”, literalmente. O veículo foi fabricado até 2001 e não recebeu nomes alternativos, muito pelo contrário, carros como Corona e Avensis foram renomeados para Carina também.

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